O Dr. Rogério Tadeu Romano
ingressou no Ministério Público Federal em 1992 e foi promovido a procurador
regional da República em 2003, com atuação junto ao TRF5, onde exerceu o cargo
até sua aposentadoria.
Quando fui Promotora de Justiça
em Nísia Floresta, por questões processuais eu precisava que um Procurador da
República assinasse comigo minha primeira ação civil pública ambiental, e esse
Procurador foi o Dr. Rogério Tadeu Romano. Ele sempre teve essa característica
de trabalhar em parceria com o Ministério Público Estadual, superando barreiras
e estreitando os laços entre os colegas. Autor de muitas ações civis públicas,
Dr. Rogério Tadeu Romano incorporou a nova feição do Ministério Público,
desenhada na Constituição de 1988, de tutela coletiva dos interesses difusos e
individuais homogêneos.
Quando foi procurador, o Dr.
Rogério Tadeu Romano ganhou o IX(9º)Prêmio Estadual de Direitos Humanos
"Emmanuel Bezerra dos Santos", promovido pelo Centro de Direitos
Humanos e Memória Popular (CDHMP) como reconhecimento da sociedade civil a quem
luta pela defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana no Rio Grande do
Norte. Sempre enfatizou que o compromisso do MP não é com o Governo, com
políticos, com as elites, etc.: é um compromisso com a sociedade.
Muito estudioso, até hoje escreve
artigos jurídicos tratando dos mais diversos temas, que ganham muita
repercussão por sua boa escrita e pelo conteúdo irretocável.
Quando requereu sua
aposentadoria, já trabalhava como Procurador Regional da República em Recife,
tendo o Pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) concedido um
voto de louvor. A homenagem, proposta pelo então desembargador federal Marcelo
Navarro Ribeiro Dantas, foi aprovada por unanimidade. “É um dos procuradores
mais diligentes, trabalhadores, dedicados e que mais vivenciam o Ministério
Público de que se tem notícia”, assegurou Marcelo Navarro. Sobre ele, Marcelo
Navarro pediu que lembrasse que tem um talento fora do comum: apelidar membros
do MP, do Judiciário e advogados: saibamos todos nós, quem não já tem apelido,
sairá hoje apelidado. Em duas palavras, a imagem que ficou para os servidores
do TRE: humilde e seguro.
FONTE - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA
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