terça-feira, 24 de março de 2020

11) ROGÉRIO TADEU ROMANO, DE 2002 A 2003


O Dr. Rogério Tadeu Romano ingressou no Ministério Público Federal em 1992 e foi promovido a procurador regional da República em 2003, com atuação junto ao TRF5, onde exerceu o cargo até sua aposentadoria.
Quando fui Promotora de Justiça em Nísia Floresta, por questões processuais eu precisava que um Procurador da República assinasse comigo minha primeira ação civil pública ambiental, e esse Procurador foi o Dr. Rogério Tadeu Romano. Ele sempre teve essa característica de trabalhar em parceria com o Ministério Público Estadual, superando barreiras e estreitando os laços entre os colegas. Autor de muitas ações civis públicas, Dr. Rogério Tadeu Romano incorporou a nova feição do Ministério Público, desenhada na Constituição de 1988, de tutela coletiva dos interesses difusos e individuais homogêneos.
Quando foi procurador, o Dr. Rogério Tadeu Romano ganhou o IX(9º)Prêmio Estadual de Direitos Humanos "Emmanuel Bezerra dos Santos", promovido pelo Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP) como reconhecimento da sociedade civil a quem luta pela defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana no Rio Grande do Norte. Sempre enfatizou que o compromisso do MP não é com o Governo, com políticos, com as elites, etc.: é um compromisso com a sociedade.
Muito estudioso, até hoje escreve artigos jurídicos tratando dos mais diversos temas, que ganham muita repercussão por sua boa escrita e pelo conteúdo irretocável.
Quando requereu sua aposentadoria, já trabalhava como Procurador Regional da República em Recife, tendo o Pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) concedido um voto de louvor. A homenagem, proposta pelo então desembargador federal Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, foi aprovada por unanimidade. “É um dos procuradores mais diligentes, trabalhadores, dedicados e que mais vivenciam o Ministério Público de que se tem notícia”, assegurou Marcelo Navarro. Sobre ele, Marcelo Navarro pediu que lembrasse que tem um talento fora do comum: apelidar membros do MP, do Judiciário e advogados: saibamos todos nós, quem não já tem apelido, sairá hoje apelidado. Em duas palavras, a imagem que ficou para os servidores do TRE: humilde e seguro.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

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