terça-feira, 24 de março de 2020

TRE-RN INSTALA PRIMEIRA GALERIA DE PROCURADORES EM TRÊS DO PAÍS


19-07-2019 - A Galeria dos Procuradores Regionais Eleitorais do Rio Grande do Norte será inaugurada amanhã, a partir das 14h, no Plenário do TRE-RN. Esta, que é a primeira galeria de Procuradores do Brasil nos Regionais Eleitorais, terá fotos de todos que passaram pela história da Justiça Eleitoral potiguar. Ao todo, 19 autoridades já assumiram a cadeira de Procurador Regional Eleitoral na Corte do TRE-RN.
“A criação da galeria dos Procuradores, na sede do Tribunal Regional Eleitoral, é um marco para a história da Justiça Eleitoral no Rio Grande do Norte. Somos o primeiro TRE a instalar em sua sede uma galeria que eternizará a passagem dos membros do Ministério Público por esta Casa”, disse o presidente, desembargador Glauber Rêgo.
A atual Procuradora, Cibele Benevides Guedes da Fonseca, fala com carinho sobre a iniciativa.  “Esta é a primeira galeria de fotos de ex-Procuradores em TREs do Brasil: em todos os Tribunais se prestigia a História dos ex-Presidentes e ex-Corregedores, mas o TRE-RN volve o olhar à história dos seus ex-Procuradores, grandes homens como Miguel Seabra Fagundes, Véscio Barreto, José Ildefonso Emerenciano, Anselmo Pegado Cortez, Manoel Varela de Albuquerque e Francisco das Chagas Rocha, dentre outros brilhantes juristas que ocuparam essa cadeira. Inaugurar essa galeria é prestigiar a nossa história e aprender com seus exemplos de vida”, contou.
FONTE - INTERNET

18 - CAROLINE MACIEL DA COSTA – DESDE 01-10-2019


CAROLINE MACIEL DA COSTA 

17 - CIBELE BENEVIDES DE ARAÚJO (01-10-2017 A 01-10-2019)


Cibele Benevides assume o cargo de procuradora-chefe após dois anos à frente da Procuradoria Regional Eleitoral. Posto que agora ficará com a procuradora da República Caroline Maciel, tendo como substituto o procurador da República Ronaldo Chaves Fernandes.
 Procuradora da República. Procuradora-Chefe da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte (2019/2021). Mestre em Direito Público pela Universidade Católica de Brasília - UCB. Autora do livro "Colaboração Premiada" (Belo Horizonte: Del Rey, 2017).
Nomeada para o MPF em 2002, depois de ser aprovada em primeiro lugar no concurso nacional, ela já havia sido promotora de Justiça do MP/RN e procuradora da UFRN. No Ministério Público Federal já foi procuradora-chefe de 2006 a 2008; presidente do Conselho Penitenciário do RN; membro do Conselho Deliberativo do Provita - Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas do RN; procuradora regional Eleitoral substituta; e a primeira mulher a ocupar a titularidade da Procuradoria Regional Eleitoral no estado.
 Na área acadêmica, é mestre em Direito pela Universidade Católica de Brasília e professora do Curso de Especialização em Direito Penal e Processo Penal da Esmarn (Escola Superior da Magistratura do RN). Já lecionou na UFRN e Fundação Escola Superior do Ministério Público do RN (FESMP/RN). É também autora do livro “Colaboração Premiada”
FONTE - INTERNET

16) KLEBER MARTINS DE ARAÚJO (2016 A 2017)



Querido colega que ao meu lado está como substituto nesse biênio, nasceu em Natal, é bacharel em Direito e mestre pela UFRN.
Foi Promotor de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte entre 2004 e 2005. Em 06/06/2005, em Brasília/DF, tomou posse no cargo de Procurador da República.
Como Procurador da República, já exerceu as funções de Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, com atuação nas áreas da saúde, defesa dos direitos dos idosos, deficientes, consumidores e combate a irregularidades em concursos públicos promovidos por entidades federais; Coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção; Coordenador do Grupo Estadual de Controle Externo da Atividade Policial das Polícias Federal e Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte; e Procurador Regional Eleitoral.
É coautor das obras “LEI ANTICORRUPÇÃO” e “A PROVA NO ENFRENTAMENTO À MACROCRIMINALIDADE”.
Pai dos fofos Denise e André, esposo de Laura. A imagem que ficou entre os servidores do TRE, em duas palavras: educado e calmo.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

15) GILBERTO BARROSO DE CARVALHO JUNIOR (2014 A 2016)



Formado pela UFRN no ano 2000, ex-advogado, ex-advogado da União, procurador da República desde 2004, tendo exercido funções nas Procuradorias da República de Campinas/SP e Pernambuco. Desde 2006, exerce a função na Procuradoria da República no Rio Grande do Norte. Procurador Regional Eleitoral entre março de 2014 e março de 2016. Mestrando em direito processual na Universidade de Perpignan, França, desde setembro de 2017. Fui sua substituta e pude testemunhar sua competência e profissionalismo.
Marido de Carol Farias, pai de Antônio e João Pedro, a imagem que ficou entre os servidores do TRE, quando por aqui passou, em duas palavras: perspicaz e determinado
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

14) PAULO SÉRGIO DUARTE DA ROCHA JUNIOR (2012 A 2014)



Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000), especialização em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo (2006), mestrado em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (2008) e doutorado em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é Professor Adjunto da UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e Procurador da República. Foi Procurador Regional Eleitoral (2012-2014) e Presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Rio Grande do Norte (2009-2012).
Filho da juíza Lena Rocha, marido da Promotora de Justiça Gerliana e pai dedicado de Julia e Sofia, seus grandes amores. A imagem que ficou entre os servidores do TRE, quando aqui passou: atento e obstinado.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

13) RONALDO SÉRGIO CHAVES FERNANDES (2010 A 2012).


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Grande amigo, a quem conheço desde a adolescência, nasceu em Mossoró/RN, filho de Samuel Nário Fernandes (in memoriam) e Enóila da Silveira Chaves Fernandes
Graduado em Direito pela UFRN, em 1995, possui o título de Especialista em Processo Penal. Foi Promotor de Justiça de 1997 a 2002, quando ingressou nos quadros do Ministério Público Federal, tendo sido Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e Procurador-Chefe.
Como Procurador Regional Eleitoral, combateu o bom combate, foi duro e corajoso, altivo e assertivo. Em duas palavras, a imagem que ficou perante os servidores do TRE: combativo e impaciente.
Casado há 21 anos (23/10/1997) com Edmara Cláudia de Araújo Gadelha Fernandes, seu grande amor, de cujo casamento nasceu Fernanda Gadelha Fernandes, a querida Nandinha, seu grande orgulho.
Torcedor fanático do América/RN e do Vasco da Gama/RJ, não é recomendável discutir com ele sobre futebol, sob pena de fortes emoções. Cheio de bom humor e tiradas engraçadas, com ele sempre vale a pena bater um papo pois é garantia de ótimas risadas.
Continue espalhando suas risadas por onde passa, amigo. E fica aqui o registro de sua brilhante passagem por essa Corte!
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

12) FÁBIO NESI VENZON (2008 A 2010), NOSSO GAÚCHO


Natural de Porto Alegre, graduou-se em Direto pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1993.Ingressou no Ministério Público Federal em 1997, após aprovação no 15º concurso para Procurador da República. Foi lotado na Procuradoria da República no Município de Criciúma/SC, onde permaneceu até o ano de 2003.Foi professor da disciplina de Processo Penal na Universidade do Sul de SantaCatarina (UNISUL), no Município de Criciúma/SC.
Removido para a Procuradoria da República do Rio Grande do Norte, atuou, preponderantemente, em casos ambientais, com atribuições cíveis e criminais. Atuou como Presidente do Conselho Penitenciário do Rio Grande do Norte por quatro anos, exercendo os cargos de Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Procurador Eleitoral auxiliar (2006), Procurador Regional Eleitoral (2008/2010) e Procurador-Chefe da Procuradoria da República do Rio Grande do Norte(2011/2013). Foi Promovido a Procurador Regional da República (2014), atuando na Procuradoria Regional da República da 5ª Região. Ainda em 2014 foi removido para a Procuradoria Regional da República da 4ª Regiã
Dr Edilson França fez questão de lembrar a obstinada posição de Dr Fábio Venzon na luta contra as doações ilícitas. Suas irresignações propiciaram o apoio de Dr Edilson quando já era SubProcurador Geral da República, na Procuradoria Geral Eleitoral, inclusive com recursos ao STF e ampla divulgação entre os colegas que já iniciavam a luta contra a corrupção nesse campo
Presenciei o trabalho de Fábio como Procurador Regional Eleitoral, e testemunhei sua obstinação e por vezes as decepções que sofria, indo desabafar com o substituto, o Procurador Ronaldo Sérgio, porque ser Procurador Regional Eleitoral tem esse peso, as perdas são sofridas na solidão daquela cadeira, e muitas vezes precisamos de um ombro para desabafar
Em duas palavras, a imagem que ficou perante os servidores do TRE: tímido e focado.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

11) ROGÉRIO TADEU ROMANO, DE 2002 A 2003


O Dr. Rogério Tadeu Romano ingressou no Ministério Público Federal em 1992 e foi promovido a procurador regional da República em 2003, com atuação junto ao TRF5, onde exerceu o cargo até sua aposentadoria.
Quando fui Promotora de Justiça em Nísia Floresta, por questões processuais eu precisava que um Procurador da República assinasse comigo minha primeira ação civil pública ambiental, e esse Procurador foi o Dr. Rogério Tadeu Romano. Ele sempre teve essa característica de trabalhar em parceria com o Ministério Público Estadual, superando barreiras e estreitando os laços entre os colegas. Autor de muitas ações civis públicas, Dr. Rogério Tadeu Romano incorporou a nova feição do Ministério Público, desenhada na Constituição de 1988, de tutela coletiva dos interesses difusos e individuais homogêneos.
Quando foi procurador, o Dr. Rogério Tadeu Romano ganhou o IX(9º)Prêmio Estadual de Direitos Humanos "Emmanuel Bezerra dos Santos", promovido pelo Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP) como reconhecimento da sociedade civil a quem luta pela defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana no Rio Grande do Norte. Sempre enfatizou que o compromisso do MP não é com o Governo, com políticos, com as elites, etc.: é um compromisso com a sociedade.
Muito estudioso, até hoje escreve artigos jurídicos tratando dos mais diversos temas, que ganham muita repercussão por sua boa escrita e pelo conteúdo irretocável.
Quando requereu sua aposentadoria, já trabalhava como Procurador Regional da República em Recife, tendo o Pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) concedido um voto de louvor. A homenagem, proposta pelo então desembargador federal Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, foi aprovada por unanimidade. “É um dos procuradores mais diligentes, trabalhadores, dedicados e que mais vivenciam o Ministério Público de que se tem notícia”, assegurou Marcelo Navarro. Sobre ele, Marcelo Navarro pediu que lembrasse que tem um talento fora do comum: apelidar membros do MP, do Judiciário e advogados: saibamos todos nós, quem não já tem apelido, sairá hoje apelidado. Em duas palavras, a imagem que ficou para os servidores do TRE: humilde e seguro.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

10) FRANCISCO XAVIER PINHEIRO FILHO, DE 1998 A 2002



Filho de Dr Francisco Xavier Pinheiro e da Professora Maria Isaura de Medeiros Pinheiro. Casado com Isabel Cristina Miranda Pinheiro, e pai de José Arruda de Miranda Pinheiro, Yeda Maria de Miranda Pinheiro e Maria Isaura de Miranda Pinheiro (in memoriam)
Nascido em Natal (RN), Dr. Francisco Xavier Pinheiro Filho exerceu as mais diversas funções dentro da instituição ministerial: assumiu a chefia da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, foi procurador Regional Eleitoral no mesmo estado. Representou o Ministério Público Federal perante a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça e a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, foi vice-procurador geral Eleitoral (apenas ele e Dr Eduardo Nobre foram os dois vice-PGEs potiguares) e membro titular da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, órgão responsável por coordenar, integrar e revisão o exercício funcional dos membros do Ministério Público Federal relativamente à matéria constitucional e infraconstitucional, e membro titular do Conselho Institucional do Ministério Público Federal.
Além disso, o hoje subprocurador-geral da República exerceu atividade docente, compôs banca examinadora e elaboradora de provas e, antes de ingressar no Ministério Público, advogou.
Em duas palavras, a imagem que ficou entre os servidores do TRE: tranquilo e gentil
Segundo o Ministro Marcelo Navarro, Dr. Xavier tem um coração gigante, adora animais, além de ser um grande atleta (corre todos os dias!).
Marido presente e pai amoroso, sempre foi calmo e tranquilo, sendo até hoje lembrado pelos servidores da Procuradoria da República e do TRE como um excelente Procurador, humano e bondoso. Ouvidos a seu respeito, os servidores da Procuradoria da República disseram que o Dr Xavier marcou o Ministério Público Federal com uma personalidade reservada e firme, sempre tentando modernizar a Procuradoria. O balanço desse equilíbrio lhe deu a lhaneza no trato pra com todos da Procuradoria em Natal.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

9) EDILSON ALVES DE FRANÇA, DE 1994 A 1998 (DE 2004 A 2008)


Natural de Natal, RN, formou-se em Direito pela UFRN, sendo especialista em Direito Social e Mestre em Direito. Foi Professor de Direito Civil (Responsabilidade Civil) da UFRN e também professor da ESMARN.
Publicou, dentre outros, o livro TEORIA E PRÁTICA DOS PRAZOS ELEITORAIS, fruto de tantos anos estudando e trabalhando com Direito Eleitoral.
Foi juiz de Direito e, em 1983, foi aprovado no concurso nacional para o cargo de Procurador da República. Foi Procurador-Chefe interinamente nas Procuradorias Regionais dos Estados do Mato Grosso, Paraíba e do Rio Grande do Nort
Além disso, foi Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, por oito anos, ocasião em que foi titulado em Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Procurador Regional Eleitoral nos Estados do Mato Grosso e Paraíba, como substituto, além do Rio Grande do Norte, como titular, por quatro biênios.
Promovido, por antiguidade, para o cargo de Subprocurador-Geral da República, em junho de 2009, foi designado para atuar perante do Tribunal Superior Eleitoral, em agosto de 2009, diante do enorme conhecimento e experiência que tinha com o Direito Eeitoral
Era tão apaixonado pela missão do Ministério Público que, enquanto Procurador, jamais advogou, mesmo legalmente tendo essa permissão. Após se aposentar, ocupou a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado, enfrentando com pulso firme a época de rebelião nos presídios do Estado.



Com Dr. Edilson França eu tive o enorme prazer de poder trabalhar lado a lado, quando vim removida de Belo Horizonte para Natal. Que exemplo de Procurador! Bravo, corajoso,
independente, um exemplo de bom filho, bom pai, bom marido, bom avô e bom colega! Vez por outra passava no gabinete para conversar, desabafar, tomar um cafezinho! Nesse período ele era Procurador Regional Eleitoral junto a esta Corte. Por vezes chegava do TRE esbaforido, chateado com algum
Outras vezes chegava comemorando vitórias nessa Corte, de um jeito que sinto até raro de ver em alguns jovens juristas! Dr Edilson não! Ele tinha um amor pelo Direito Eleitoral, pela nobre função de representar o Ministério Público no TRE, que eu olhava de longe e dizia: é mais jovem do que a gente tudinho junto!
Quantas vezes ele saía tarde da noite da Procuradoria em razão dos prazos exíguos, ininterruptos!
Quando foi Procurador Regional Eleitoral, numa iniciativa inédita no Brasil, o TRE/RN publicou monografia com as principais manifestações da PRE/RN, exaradas entre 2004/2008, acolhidas pela Corte em percentual superior a noventa por cento (90%). O Título: “Harmonia exemplar na Justiça Eleitoral.”
Entre os motivos que justificavam a Lei da Ficha Limpa, figurava o fato de não se conseguir condenação com base no art. 299 do CE, já que o eleitor também era denunciado e negava a venda do voto. Aqui Dr. Edilson França resolveu denunciar apenas o candidato e arrolar os eleitores peitados como testemunhas. Deu certo. O juiz Walter Nunes prestigiou a tese, o Tribunal acompanhou e o TRE RN alcançou a primeira condenação de um prefeito por compra direta de voto
Dr Edilson França também desenvolveu a tese do "eleitor passarinho" em favor daqueles que vindo trabalhar ou estudar noutra cidade preferiam manter vínculo com a zona de origem. Em habeas corpus inédito, D Edilson França opinou pelo trancamento da ação penal promovida contra uma funcionária doméstica que veio trabalhar em Natal e continuou votando em João Câmara. O parecer ficou conhecido como "bengala branca" porque Dr Edilson França fez a citação de Millor Fernandes: "A justiça é cega, mas não pode ver um pobre diabo pela frente que mete-lhe a bengala branca na cabeça". O fato foi relembrado na despedida de Dr Edilson França deste TRE. Assim eram suas sustentações orais e seus pareceres: robustos juridicamente, mas sempre fáceis de entender, utilizando-se da língua portuguesa para dar os seus recados aos destinatários mais diversos. Em duas palavras, a imagem que ficou entre os servidores do TRE: exigente e autêntico. Sem deferências ao poder.
Sempre jovem, sempre sedento por conhecimento e por justiça, louco por futebol, ele escreveu livros, plantou árvores em sua granja Shangri-la, e teve filhos, completando um lindo ciclo de uma vida cheia de brilho e luz, pronta para ser eternamente admirada agora por todos que transitarem por esses corredores: porque aqui está registrada a imagem de um dos Procuradores Regionais Eleitorais mais combativos de nosso país, em quem sempre me espelhei para exercer essa árdua função, homem que foi um pai para mim quando trabalhamos juntos e que continua sendo uma fortíssima inspiração nas horas de dúvidas e de temores
Que bom poder olhar nos seus olhos, meu querido Dr. Edilson, e poder dizer ao senhor o quanto te admiro e o quanto o senhor foi e é importante como referência aos Procuradores da República e servidores da Procuradoria em Natal. Muito obrigada por tudo!
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

8) ARMANDO ROBERTO HOLANDA LEITE, DE 1988 A 1994



Também nos bancos da minha UFRN fui aluna do Professor ARMANDO ROBERTO HOLANDA LEITE. Macaibense que nasceu na cidade mineira de Governador Valadares, Dr. Armando Holanda nasceu em 14 de setembro de 1947. Filho de PAULO HOLANDA PAZ e TEREZINHA LEITE HOLANDA, tem orgulho de dizer que, na época, em Macaíba, só havia dois estudantes universitários: ele, filho do farmacêutico, e outro aluno que era filho de família importante. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1970. Foi Promotor de Justiça, Procurador da República, Procurador Regional Eleitoral e advogado, profissão que exerce com amor até os dias atua
Na época em que foi Promotor de Justiça, comenta o tempo que tinha que pegar carona no caminhão da Coca-Cola para conseguir chegar à comarca distante.
Da época em que foi Procurador Regional Eleitoral, registra o tempo em que, sozinho, cobria todas as eleições e, por um momento, chegou a ser o Procurador Eleitoral com a maior quantidade de pareceres em todo país, em razão de uma situação específica de impugnação de registro de eleitores. Isso tudo chegou a ser registrado pelo PGR à época.
Foi professor de muitos juízes, promotores e advogados do Estado, tendo sido meu professor de Direito Civil I, me ensinando a base do direito, os primeiros conceitos, me introduzindo nesse mundo de palavras difíceis e me fazendo ver que às vezes direito e justiça não são, infelizmente, sinônimos.
Amante das artes, é impressionante a sua coleção de quadros, valorizando muito os artistas potiguares, tendo inclusive doado obras de extrema importância a esta Corte, para embelezar as paredes ainda nuas do prédio recém-construído.
Ouvido sobre o Professor Armando Holanda, o Ministro do STJ Marcelo Navarro Ribeiro Dantas fez questão de enfatizar o carinho e a admiração que sente por ele, que trabalhou no escritório de seu pai, e foi seu padrinho de casamento, e disse que “Sempre foi conhecido como um grande orador, sem discurso escrito, é quem eu conheço que fala melhor”, com o que acho que todos concordamos.
O Ministro Marcelo Navarro ressaltou ainda que o Professor Armando Holanda fez mestrado em direito na PUC de SP numa época em que pouca gente fazia pósgraduação, e estimulou muitos alunos e colegas a seguirem o mesmo caminho, como o próprio Ministro Marcelo Navarro. Quando Dr Armando Holanda voltou de SP no final da década de 70 Marcelo Navarro fazia faculdade e Dr Armando já o apresentou a Arruda Alvim, criando um link que findaria na realização de mestrado e doutorado de Marcelo na PUC de SP, em processo civil.
Autor de importantes obras de Direito Civil, como “Usucapião Ordinário e usucapião Extraordinário” e “Fatos e Atos jurídicos”, sempre foi uma liderança muito forte na área de advocacia, tendo presidido a OAB e sendo consultado até hoje em assuntos de interesse da classe dos advogados. Foi membro da Comissão de Anistia do Estado do RN; Membro da Comissão que elaborou projeto de Constituição para o Estado do RN; membro titular da Academia de Letras Jurídicas do RN e Superintendente do IPHAN no Estado
Pai de 04 filhos homens e da caçula mulher, por quem confessadamente “se derrete”. Avô de 04 netos, os quais considera “a sobremesa da vi
Em duas palavras, a impressão que deixou nos servidores do TRE, nos anos em que trabalhou nesta Corte: equilibrado e atencioso.
Dr. Armando, muito me honra poder homenageá-lo aqui, o senhor que é professor de todos nós.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

7) JOSÉ TAUMATURGO DA ROCHA, DE 1981 A 1985



Depois, ainda nos bancos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pude ser aluna do irmão caçula de Dr. Chagas Rocha, Dr. José Taumaturgo da Rocha, também Procurador da República (na verdade ele já era SubProcurador-Geral da República) e meu professor de Teoria Geral do Processo e de Direito Internacional Público
Nascido em 21 de janeiro de 1942, em Natal, era o caçula de uma família de sete filhos: Geraldo, o mais velho, falecido em 1944, durante a segunda guerra; Nair, a única irmã que chegou à idade adulta, falecida em 1947, depois de alfabetizar o pequeno Taumaturgo. Três irmãs faleceram ainda na primeira infância. Já com o irmão Francisco das Chagas Rocha, conviveu até 2014, tendo-o sempre como referência, estímulo e modelo.
Do pai, como gosta de contar, herdou o senso de justiça; da mãe, a constante vontade de mudança; dos irmãos, a devoção familiar.
Em 1962 conheceu Iza Teresinha Roriz da Rocha, companheira de grandes lutas, com quem se casou em 1964 e até hoje compartilha a construção de uma história bonita, com dois filhos: Ricardo José e Carlos Henrique, a quem deram exemplos do mais elevado padrão. Pai presente e dado ao diálogo, sempre buscou ensinar pelo exemplo
Ele foi aprovado no segundo concurso nacional para Procurador da República, em 1973, concurso em que foram também aprovados grandes nomes do Direito nacional, como os Drs. Aristides Junqueira, Ellen Gracie Northfleet, e José Arnaldo da Fonseca. Fez do PGR Dr José Carlos Moreira Alves sua inspiração. Participouda discussão sobre o papel do novo Ministério Público na Constituinte de 1988. Foi um dos primeiros a definir as atuais responsabilidades do Ministério Público Federal com a dissertação de Mestrado “O Ministério Público e o Dever de Bem Administrar”, tema que continua atual.
Grande professor, foi o responsável pelo interesse em direito processual civil do atual Ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, então seu aluno, segundo este me disse.
Ao me formar, logo me submeti ao concurso para professor substituto da UFRN e Dr. Taumaturgo presidia a banca. Tive que dar uma aula sobre o tripé da justiça: o juiz, o membro do Ministério Público e o advogado. Fui aprovada e, além dessa grata surpresa, me deparei, após a prova oral, com um artigo escrito pelo Professor Taumaturgo, publicado em jornal de grande circulação local, cujo título era “O ADVOGADO VISTO POR CIBELE”. Quase infarto de tanta felicidade e surpresa. Ele tinha gostado da visão pura da advocacia, e não se deteve em sua grandiosidade ao elogiar uma menina recém-formada
Ao me formar, logo me submeti ao concurso para professor substituto da UFRN e Dr. Taumaturgo presidia a banca. Tive que dar uma aula sobre o tripé da justiça: o juiz, o membro do Ministério Público e o advogado. Fui aprovada e, além dessa grata surpresa, me deparei, após a prova oral, com um artigo escrito pelo Professor Taumaturgo, publicado em jornal de grande circulação local, cujo título era “O ADVOGADO VISTO POR CIBELE”. Quase infarto de tanta felicidade e surpresa. Ele tinha gostado da visão pura da advocacia, e não se deteve em sua grandiosidade ao elogiar uma menina recém-formada, bem ingênua e cheia de sonhos. Como ele um dia fora e como talvez nunca tenha deixado de ser.
Dr. Taumaturgo entrou para a História da Associação Nacional dos Procuradores da República, a ANPR, como o único aposentado a exercer a Presidência da entidade, ainda que interinamente, e num dos momentos mais difíceis. Foi corajoso o suficiente para assinar manifesto da ANPR em defesa do Procurador da República que atuava na Operação Satiagraha, em oposição à liminar concedida pelo então Presidente do Supremo, Ministro Gilmar Mendes, no ano de 2008.
Isso demonstra a coragem que nunca lhe faltou.
Objetivista por opção, humano por convicção e justo por formação, Taumaturgo tentou trazer para a atividade profissional equilíbrio e bom senso. Temente a Deus, inteligente, versátil, de fácil trato, falar em Taumaturgo seria revelar suas muitas facetas: escritor, professor, jurista, agropecuarista e avô de Camila Beatriz, Luca, Matheo e Giulia. Seus dois netos mais velhos falam em reviver a tradição familiar no meio jurídico, e a eles o avô ressalta a importância de valorizarem o espírito da justiça, pois ninguém pode ser operador do direito se não mantiver acesa a chama da justi
Obrigada ao Dr. Taumaturgo por se fazer presente hoje, junto à sua família. Esse prestígio muito me emociona, poder dizer na sua frente o quanto o senhor foi um professor e um profissional importante em minha vida
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

6) FRANCISCO DAS CHAGAS ROCHA, DE 1970 A 1981 (1986-1987)



O primeiro Procurador da República concursado no Rio Grande do Norte. Francisco das Chagas Rocha, nascido aos 15 de outubro de 1931, na cidade de Caraúbas, neste Estado do Rio Grande do Norte, e falecido aos 09 de dezembro de 2013 na capital, Natal. Filho de João Francisco da Rocha, homem simples e de rígidos princípios morais, e Luzia Costa da Rocha, sertaneja forte e muito responsável. Pai de 5 amados filhos: Thereza Cristina, Marco Tulio, César Augusto, Cláudio Marcello e Giovanna.
O primeiro Procurador da República concursado no Rio Grande do Norte. Francisco das Chagas Rocha, nascido aos 15 de outubro de 1931, na cidade de Caraúbas, neste Estado do Rio Grande do Norte, e falecido aos 09 de dezembro de 2013 na capital, Natal. Filho de João Francisco da Rocha, homem simples e de rígidos princípios morais, e Luzia Costa da Rocha, sertaneja forte e muito responsável. Pai de 5 amados filhos: Thereza Cristina, Marco Tulio, César Augusto, Cláudio Marcello e Giovanna.
Seus filhos, perguntados sobre Dr. Chagas Rocha, disseram que “falar do nosso pai nos enche de orgulho. Um pai amigo, compreensivo, um pai que sempre fez questão de dividir conosco as nossas tristezas e desilusões, ao mesmo tempo que vibrava com as nossas alegrias e conquistas. Um pai que sempre tinha uma palavra amiga, um jeito manso, um olhar que sempre foi o nosso porto seguro. Homem de poucas, mas de valiosas palavras. Que não precisava aumentar o tom de voz para se fazer ouvir. Que sempre fez questão absoluta de manter a união familiar. Para quem os filhos sempre foram prioridade absoluta. Homem astuto, pai perfeito, filho amoroso, irmão cuidador, profissional zeloso e comprometido com a sua missão.”
Sobre ele, disse sua primeira neta, Juliana, que tatuou a assinatura dele em seu pulso, tamanho o amor pelo avô: “Uma palavra que define Vovô é generosidade. Lembrar dele é lembrar de paciência, ensinando todos os seus netos a jogar baralho, do mais velho ao mais novo; e daquele olhar que muitas vezes dizia mais que qualquer palavra. O legado dele para muitos foi o seu trabalho, mas para mim, neta, foi o amor incondicional pela sua família
i Procurador Regional Eleitoral por vários anos, tendo deixado a marca da enorme inteligência e seriedade.
Todos que o conheceram relatam seu imenso saber jurídico, sua inteligência acima da média e sua correição e seriedade. Como eu disse, ele fez o primeiro concurso público nacional para o cargo de Procurador da República, no ano de 1971, e foi aprovado ao lado de nomes como Francisco Rezek, Pádua Ribeiro e Ari Pargendler. Ele inaugurou a primeira sede própria da Procuradoria da República em Natal, que antes funcionava como uma espécie de repartição de outro órgão federal.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

segunda-feira, 23 de março de 2020

5) MANOEL VARELA DE ALBUQUERQUE, DE 1951 A 1969


O primeiro Procurador da República do Estado, o primeiro Procurador Regional Eleitoral que era do Ministério Público Federal.
Nasceu em Natal, Estado do Rio Grande do Norte, no dia 09 de fevereiro de 1900. Filho de Calixto Alves de Albuquerque e Felippa Augusta Varela de Albuquerque.
Casou com Neusa Seabra Varela com quem teve cinco filhos: Calixto Seabra Varela (bancário), Manoel Varela de Albuquerque Filho (médico), Nair Varela Savino (professora), Luis Carlos Lenine Seabra Varela (fiscal do trabalho - bel. em direito) e Augusto Frederico Stalin Seabra Varela (procurador do Estado, professor e advogado)
Casou com Luiza Gouveia de Albuquerque com quem teve a filha Maria de Lourdes Varela de Albuquerque (médica).
Faleceu em 11 de julho de 1990, em Natal, Estado do Rio Grande do Norte. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1929. Foi Chefe de Polícia da capital, foi professor primário e secundário (lecionou no Atheneu, na Escola Doméstica e em outras escolas pelo interior) e professor universitário. Foi Secretário de Justiça
Fundou em 1932 a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio Grande do Norte junto com outros advogados, fazendo parte de sua primeira diretoria como tesoureiro, teve assento no Conselho e foi em outra época seu Presidente (1937-1939 e 1947 a 1949). Obteve a inscrição nº 001 da OAB/RN exercendo a advocacia até os seus últimos dias de vida.
Fundou a Liga de Ensino, a Escola Doméstica (e foi do seu quadro de professores), o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (onde foi membro e tesoureiro) e a Faculdade de Direito do Rio Grande do Norte, onde lecionou Economia Política. Foi um professor super rígido, conhecido pelos alunos do curso de Direito como “Liquidificador Varellita”, pelas notas baixas que dava.
Foi fundador da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, por nomeação, exercendo a função até a sua aposentadoria.
Foi Procurador Regional Eleitoral de 1951 a 1969, sendo para sempre lembrado como “o primeiro Procurador da República” de Natal, homem sério e respeitado, que andava pelas ruas do Tirol e as pessoas lhe reverenciavam, tamanha a hombridade de sua atuação. Em entrevista que um dia fiz aos Drs. Chagas Rocha e José Taumaturgo da Rocha, lembro-me que eles tinham o Dr. Manoel Varela como grande referência de jurista e homem probo, sempre lembrado, também, pelo Dr. Armando Holanda, por essas qualidades
Honrou a cadeira de Procurador Regional Eleitoral ao ponto de ser seu o nome do Gabinete do Procurador Regional Eleitoral neste Tribunal Regional Eleitoral, no 5º andar: SALA PROCURADOR MANOEL VARELA.
Na vida pessoal sempre foi um homem de cumprimento de compromissos, horários e obrigações, e teve a afeição retribuída de seus filhos e netos. Agradeço imensamente a presença dos seus familiares aqui presentes, dentre os quais os Drs. ALEXANDRE e MARCELO VARELA

4) ANSELMO PEGADO CORTEZ, DE 1947 A 1951



Filho de Lindolfo Pegado Cortez e Filonila Teixeira Cortez, ANSELMO PEGADO CORTEZ nasceu em 21 de abril de 1914 na cidade de Espírito Santo/RN
Formado em Direito na Faculdade de Direito do Recife na turma de 1940, começou cedo a exercer o cargo de Promotor Público nas Comarcas de Florânia, Santo Antonio, Santa Cruz, Nova Cruz, até que em 1947 foi nomeado ProcuradorGeral do Estado, bem como Procurador Regional Eleitoral, cargo que exerceu até 1951.

Em 1969 foi nomeado para o cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça. Aposentou-se em 26 de abril de 1984 .
Publicou em 1956 o trabalho “Reestruturação Constitucional”, e deixou, ainda, obras literárias de grande importância: tais quais “Memórias e Lições de Vida”, “Caminhos de Outrora”.
Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do RN. Foi ainda Professor Fundador da Faculdade de Direito de Natal e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Agradeço imensamente a presença de sua filha, SRA. ANESSY, bem como de seus netos MARIANNA CORTEZ e o advogado Dr. ANSELMO PEGADO CORTEZ NETO, que com orgulho carrega seu nome,
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA


3) JOSÉ ILDEFONSO EMERENCIANO, DE 1945 A 1947


JOSÉ ILDEFONSO EMERENCIANO, natural de Natal, nascido a 21 de agosto de 1910 e faleceu em sua terra natal, a 9 de março de 1994. Filho de Montano Emerenciano e Etelvina Cortez Emerenciano. Pertencendo a uma tradicional família de professores natalenses, sendo neto do célebre Professor Zuza, José Emerenciano destacou-se no magistério, como um dos melhores lentes, das primeiras décadas da Faculdade de Direito de Natal.
Casou-se com Maria da Conceição Lemos Emerenciano, de Portalegre/RN. Teve cinco filhos: Aécio Augusto Emerenciano, Auditor Aposentado do TCE-RN, Bacharel em Direito; Maria do Socorro Emerenciano Barros, falecida, do Lar; Regina Lúcia Emerenciano de Albuquerque, Empresária e linda, aqui presente, o grande amor de Alonsinho; José Gotardo Emerenciano, Engenheiro Civil Aposentado do Estado do Rio Grande do Norte, Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, mais conhecido como o “pai de MUÇÃO”; e Dr. Paulo Eduardo Emerenciano, Cirurgião Dentista
Dr Ildefonso fez seus estudos em Natal e formou-se em Direito, em Fortaleza, na turma de 1932. Foi promotor de Justiça e, durante a 2ª Guerra Mundial, exerceu, com muito zelo, bom senso e equilíbrio a espinhosa função de Delegado da Ordem Política e Social. Foi nomeado Procurador-Geral de Justiça, sendo em seguida designado ConsultorGeral do Estado
Participou do TRE como Procurador Regional Eleitoral, 1945/1947. Fundador da Faculdade de Direito de Natal, era de sua responsabilidade a disciplina Direito Civil. Era sempre escolhido como Paraninfo das turmas concluintes, pela assistência permanente que dava aos seus alunos, inclusive fora da sala de aula e nos trabalhos de pesquisa, na Biblioteca. De tão querido, foi também padrinho de casamento de vários alunos. Tinha um Grande Coração. Ao Aluno mais Pobre ele comprava o seu Anel de Formatura. Recebeu da UFRN o Título de Professor Eméri
Segundo seu filho Gotardo, ele tinha uma memória invejável. Sabia decorado os nomes de todos os alunos, de quem eram filhos e netos. Dizia todos os nomes. Cristão católico praticante, quando Dr Ildefonso assistia uma Missa decorava o Evangelho dito pelo Padre. Sabia de cor todos os hinos dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará. Foi um dos poucos Advogados do Estado do Rio Grande do Norte a defender presos políticos, principalmente os filhos dos seus amigos. Era muito calado, mas espirituoso. Não era amante de futebol, mas torcia pelo América em Natal e pelo Flamengo, no Rio de Janeiro.
Era um Homem de Bem que vivia para o Bem, pois desejava e cumpria o Amor à Família e ao Próximo. O Riso e a União sempre marcaram a sua Família.
Muito nos honra a presença, neste momento, de tantos parentes, filhos, sobrinhos e netos, como Dr. GOTARDO EMERENCIANO, SRA. REGINA EMERENCIANO, DR. PAULO EMERENCIANO, DR. AÉCIO EMERENCIANO, DR. MURILO EMERENCIANO BARROS, DRA. YASHA EMERENCIANO BARROS, AS NETAS CLAUDIA, TINESA E RENATA EMERENCIANO. Obrigada pela presença! Tenho certeza da felicidade de Dr. Ildefonso, de onde está, ao vê-los reunidos hoje aqui a lembrar dele. 4

2) VÉSCIO BARRETO DE PAIVA, DE 1935 A 1945



Seu primeiro emprego foi na primeira empresa de comunicação do Estado: a Rede de Telégrafos. Depois foi professor de História no Atheneu, Professor de Direito do Trabalho na UFRN, juiz e Procurador Regional Eleitoral junto ao TRE/RN, de 1935 a 1945.
Quando deixou o TRE, foi para Pernambuco, onde até sua aposentadoria trabalhou como chefe do Departamento Legal da Pernambuco Tramways (The Pernambuco Tramways & Power Company Limited foi uma empresa inglesa criada em 1913, em Londres, com a finalidade de instalar e operar linhas de bondes elétricos no Recife. Paralelamente, a empresa também explorou a distribuição de energia elétrica na capital de Pernambuco).
Muito nos honra a presença de sua família aqui, em especial seu sobrinho que possui o mesmo nome, VÉSCIO BARRETO.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

1) MIGUEL SEABRA FAGUNDES, DE 1932 A 1935



O Dr. MIGUEL SEABRA FAGUNDES nasceu em Natal, em 30 de junho de 1910, filho de João Peregrino da Rocha Fagundes e Cornélia Seabra Fagundes. Em 1927, se transferiu para Recife, onde cursou o primeiro ano da Faculdade de Medicina, mas a abandonou em 1928 para ingressar na Faculdade de Direito da mesma cidade.
Ele se formou em março de 1932 e foi orador de sua turma. Logo em seguida retornou a Natal, onde fixou residência e instalou seu primeiro escritório de advocacia. Foi nomeado juiz e em seguida designado pelo Presidente da República Getúlio Vargas Procurador deste TRE/RN. Como eu disse, contava apenas com 22 anos de idade!
Depois, às vésperas de completar 25 anos, foi nomeado desembargador do Tribunal de Justiça — então Corte de Apelação — do Rio Grande do Norte, na qualidade de representante dos advogados, tornando-se o Desembargador mais jovem do Brasil.
Lançou livros que são leitura obrigatória para qualquer estudioso do Direito, e cito aqui o clássico sempre atual “O controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário”.
Foi também interventor federal no Rio Grande do Norte. Apesar de seu curto período à frente do Executivo estadual — apenas três meses — reduziu de imediato seus subsídios, proibiu a publicação no Diário Oficial do Estado de matéria elogiosa às decisões por ele tomadas, passando a redigir as justificativas dos atos de sua administração. Um exemplo de gestor a ser seguido nos dias atua
Participou da organização da Faculdade de Direito de Natal e, decidido a fixar residência no Rio de Janeiro, em março de 1950 exonerou-se da função de desembargador do Tribunal de Justiça e retomou a advocacia. Era casado com Benvinda Gentil de Seabra Fagundes, com quem teve dois filhos, ambos advogados: Eduardo Seabra Fagundes e Sérgio Seabra Fagundes.
Foi Presidente da OAB, Consultor-Geral da República e Ministro da Justiça. Com a edição do AI-5, em 1968, manteve uma posição firme contra mais essa medida de exceção.
Em abril de 1970 foi eleito presidente do IAB, durante o governo do general Médici. Seu discurso de posse, “A legalidade democrática”, gerou tal polêmica entre os políticos que foi considerado uma apologia à liberdade e foi proibida sua publicação nos Anais da Câmara dos Deputados. Recebeu o título de doutor honoris causa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. Envolveu-se intensamente nas discussões nacionais a respeito da Constituição de 1988, em sua fase de elaboração. Sempre ligado às atividades da OAB, participou da decisão da entidade de apresentar o pedido de abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor à Câmara em setembro de 1992. Morreu no Rio de Janeiro em 29 de abril de 1993. E nós, potiguares e brasileiros, jamais o esqueceremos.
FONTE  - CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

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